quarta-feira, abril 30, 2008
Com amor
É daquelas coisas que talvez não devesse perguntar, mas qual é a ideia dos austríacos em fechar meninas novas em caves e abusar delas durante anos?
 
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terça-feira, abril 29, 2008
É de vidro ou de plástico?
A nossa amiga Paulinha casou. Caramba quem diria. Quer dizer.. diria. Amigos juntos mais uma vez, umas bebidas espectaculares nuns tubinhos de laboratório e um padre que falava muito. Erm... MUITO!!!! E que gostava das madrinhas. Uma ou duas cambalhotas na relva, o melhor bolo de noiva que comi em toda a vida e um tango pelos recém-casados digno do dança comigo. É bom ver pessoas felizes seguirem caminhos escolhidos. Felizes para sempre.

O nosso colaborador What's the point? vai passar os próximos meses nas Filipinas. As Filipinas são um país cheio de ilhas, répteis e com um programa a anual de "O melhor imitador de Jesus Cristo". No fundo uma das primeiras opções que um gajo pensa quando quer emigrar. "hum... ora... temos... Suíça, França, EUA, Canadá.. hum deixa lá ver... Ilhas Kiribati... Belize... ah.. Filipinas porra!"

Man escreve e manda fotografias! Mesmo. Fotos Lindas. De gajas da Fashion TV.
 
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segunda-feira, abril 21, 2008
Confesso
Nunca gostei do Filipe Menezes. Mas gostei da entrevista que deu ao inimitável Mário Crespo na sexta ao jornal das 9 da Sic N. Quando perguntado sobre o que ia fazer a seguir o ex-líder do PSD disse: "bem, tenho ali o meu filho vou jantar com ele. Amanhã vou estar com a família, no domingo vou almoçar com os meus pais, vou ver um bom filme e comer pipocas. E segunda volto para a câmara de gaia" Disse-o com um sorriso de confiança e alívio. Fez-me sorrir.

Sempre o achei um fraco populista de lágrima fácil. Mas se ele mantiver a promessa de não se recandidatar e tiver batido com a porta de forma autêntica e honesta de quem está farto do politicamente correcto, ganhará o meu respeito.
 
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quinta-feira, abril 17, 2008
Silence! Genious at work.
 
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sexta-feira, abril 11, 2008
Então tu queres ver?

Tenho o prazer de anunciar: TIAGO MONTEIRO conhecido corredor e marido de Diana Pereira e BALTAZAR NUNES, conhecido vilão e pai de Esmeralda são uma e a mesma pessoa! É isso mesmo. Nunca ninguém os viu no mesmo sítio ao mesmo tempo. E porque é que ele não assumiu logo a criancinha? Porque foi uma altura importante na carreira dele porque foi para os EUA e tinha que tentar chegar à Fórmula 1 e tal. E porque é que as audiências do tribunal e visitas da garota nunca são ao fim de semana, heim? Ah pois... o papá tem corrida. Pensem nisto. A sério. Pensem nisto. São demasiadas coincidências.
 
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quarta-feira, abril 09, 2008
Sem Os Simpsons...
... sem humor livre. Eis a Venezuela de Hugo Chávez, que proibiu a exibição da série no país. Melhor as Marés Vivas?! Tem dias...
 
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Tears for fears...
... ou o homem também chora?
 
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segunda-feira, abril 07, 2008
Mulheres mais bonitas que a Scarlett Johansson



Charlize Theron [RSA]
 
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sexta-feira, abril 04, 2008
Notícia...
 
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quinta-feira, abril 03, 2008
Pais
Vejo aquelas duas pessoas tão diferentes e lembro-me dos sacrifícios que sempre fizeram para serem bons pais. Lembro vagamente a minha mãe enrolar-me naquele xaile vermelho e cantar-me uma música de embalar sentada à frente da casa dos meus avós, devia ter uns 3 anos. E o meu pai dizendo-me aos 5 anos que sempre que vamos à casa de banho lavamos as mãos. Mesmo que eu não chegasse ao lavatório ainda. E as viagens que fizemos os 3 naquela Toyota Dina branca à procura dos melhores campos de melão e laranja para fazer negócio. Vida dura. E dormirmos os 3 na cabina algures no Ribatejo todos torcidos, abraçados e mordidos pelas melgas. Ou daquela vez em que a minha mãe me bateu por eu a ter chamado "estúpida" [desculpa mãe]. Ou quando o meu pai descobriu que tinha diabetes e a minha mãe mudou a alimentação da casa. E que dizer das nossas férias na Suíça em 1989? Ou do dia em que me deixaram, verdinho de 17 anos, pela primeira vez sozinho na Guarda para estudar e ser um homem. E minha mãe que costumava ir nos intevalos das aulas no ciclo ver o que eu andava a fazer e levar-me coisas boas para comer. Era o gozo dos meus colegas todos. Eu não gostava, mas ela fazia por amor. E o meu pai a tocar o seu acordeão ainda que não totalmente bem. A sopa da minha mãe que eu sempre denegri. Eu a mendigar aos meus pais durante uns 3 ou 4 anos por um carro decente que substituisse a Renault 4 velha e vermelha a cair aos bocados. Os 3 ou 4 jogos de cartas que jogei em parceria com o meu pai e que ganhámos a tipos faziam aquilo todos os dias. O que eles tiveram que trabalhar para nos dar a casa nova onde eu não queria estar por ser demasiado boa e longe dos meus amigos. Os dias de levantar às 6 da manhã para ir apanhar azeitona ou deitar pesticidas. As tardes de domingo em que passeavamos por sítios que eu não gostava. As discussões sobre política à mesa que por vezes acabaram em amuo... Os dias de febre que tive em pequeno. Dias que a minha mae passava ao meu lado. E o meu pai vendo a Fórmula 1 comigo e aturando as minhas análises chatas não porque gostasse, mas porque gostava de mim. As 50 flores que eu espalhei pela casa quando a minha mãe fez 50 anos. O sorrisinho malandro do meu pai sempre que eu corria para o telefone falar com uma miúda na altura do liceu. E o becinho da minha mãe sempre que isso acontecia. Ah...e quando eu não tinha chaves de casa e entrei como um ladrão pela janela, estragando a persiana e eles ficaram furiosos. E na tarde de quarta feira que eu meti a velha e vermelha Renault 4 em duas rodas por cima de um muro. Tinha 12 anos e não sabia que a minha mãe conseguia falar tão alto. Já o meu pai, com um sorriso cumplice... "então...? que andaste a fazer rapaz?". A minha mãe louca de raiva quando eu tive duas negativas no segundo poríodo do 8º ano. E radiante de orgulho quando ganhei um festival amador de canções. E os dias em que eles foram injustos comigo, com os dias em que eu fui injusto com eles.

Olho para eles quando venho embora da casa que contruiram com amor e sacrifício. A minha mãe, mais dura e pragmática, fica na cozinha como que a não dar importância à minha partida. O meu pai, mais sentimental, vem à porta e acena um adeus sentido e já com saudade. Fica lá até eu desaparecer ao fundo da rua.
Deixei de ser o rapazinho que eles criaram mas o amor nunca vai acabar. Pelos dias passados e pelos dias que hão-de vir. Havemos de aproveitá-los.
 
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