quinta-feira, março 29, 2007
Ok. Go
Aí está o primeiro vencedor dos prémios youtube.


 
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quarta-feira, março 28, 2007
Omeleta diplomática


Com quantos ovos se faz uma omeleta? Resposta diplomática: Depende da omeleta.

E quantos dias nos restam até a Grã-Bretanha activar uma operação de resgate dos seus 15 marinheiros detidos pelo Irão? Resposta diplomática: Os dias que a racionalidade de Tony Blair consentir.

Se este episódio tivesse ocorrido com Margaret Thatcher, já as autoridades iranianas teriam percebido que não podem brincar com o fogo desta forma provocadora. Porque se querem brincar com o fogo, bem correm o risco de levarem com algumas labaredas. Não será essa a estratégia de Mahmoud Ahmadinejad?! Provocar para agitar...

[Para mal de todos nós, o barril do petróleo atinge o valor máximo desde Setembro no mercado londrino (66 dólares).]
 
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segunda-feira, março 26, 2007
cold on grass
cycling fishes... kids making piss. the sky is blue, but you just paint it red... return my eyes. i'll kill your heart. rotten flowers, smelly feelings, broken chairs on my head... i told you i hate you and you gave me three blind mice. electrocutions, no cure for pain... this is a strange world domination. just waiting... on the cold grass. just waiting to be sure it was a mistake... and being cold.
 
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Esta Europa que me entristece
oai
Numa visão puramente bíblica, o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus. Acredite-se ou não na mensagem das Sagradas Escrituras, a verdade é que, pelo menos, a criatura, tal como a conhecemos, procura herdar traços de identidade do criador.

Num raciocínio meramente sociológico, era suposto que as organizações mantivessem toda a raiz e laços com as pessoas, sociedades e grupos que encerram. Na sua génese, a Europa procurou respeitar essa ligação; com o tempo, porém, foi-se desligando dessa natureza.

Durante muito tempo, a ideia de um projecto de construção europeia partia de uma premissa simples: a unidade na diversidade. Uma imitação aliás gémea do melting pot americano, e que foi somando pequenos passos, sólidos e encorajadores.

A sensação dos povos e dos cidadãos europeus na actualidade é antes de um pessimismo a roçar a tragédia. Acresce à unidade na diversidade uma suspeita constante: a da descredibilidade. Mais que do défice democrático que paira nalgumas instituições europeias – a começar pela própria Comissão Europeia – o sentimento europeu é o de uma enorme desilusão, na forma como se vai avançando nesta Europa, hoje a 27. Desconfiança, desde logo, porque quem nos representa parece servir-se a si próprio, nos seus interesses e objectivos pessoais, acenando-nos com lenços de intenções perfeitas.

Na Declaração de Berlim, de 26 de Março, podemos ler: «Nós, os cidadãos da Europa, unimo-nos pelo melhor». E de facto o melhor que temos é: um impasse constitucional que bloqueia a consolidação do projecto europeu. Que outra coisa podiamos esperar do melhor que aquilo que temos? Barroso, Merkel e Blair ou Chirac - os dois, aliás, de partida – podíamos sonhar com mais?

Ainda nos lembramos da guerra no Iraque, onde pela primeira vez, no pós-II Guerra Mundial, a Europa meteu na gaveta o primado da defesa da paz e se juntou à voz dos que pensam que o Mundo se constrói pela via das armas. Memória frágil, com pouca digestão sobre o que se passou no 11 de Setembro ou no 11 de Março, para não recordar o que foi a desagregação jugoslava, bem dentro do coração da Europa.

A nós, cidadãos europeus, restam-nos dois caminhos possíveis: cruzarmos os braços como fazemos em muitas tarefas que não nos agradam e cairmos na fatalidade de que as coisas não têm saída; atacarmos, com todas as forças, este modo de ver e fazer a Europa.

Quem dirige a UE, só precisa de perceber uma coisa simples: é que se a Europa não for feita à imagem e semelhança dos povos Europeus, o seu destino será tão previsível como o foi, por exemplo, a Sociedade das Nações. Pensar que a paz é um dado adquirido e irreversível é tão leviano como considerar o Amor um sentimento eterno e certo.
 
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quinta-feira, março 22, 2007
10 Razões Ir (Ou Não) ao Casamento do Ice

1.ª Este blog. Este espaço pode conter confissões involuntárias, lapsos freudianos e mensagens propositadas. De qualquer forma, pode prejudicar Ice-Device. Por isso, deve evitar certas mensagens.

2.ª Uma viagem. Imaginemos que nos apetece fazer uma viagem - por exemplo, à Austrália – agora que sabemos que a ilha foi descoberta pelos Portugueses – não sendo, pois, compatível os gastos de uma viagem com uma prenda de casamento. Ou há viagem e não há prenda. Ou não há viagem e há prenda. Ou não há as duas coisas.

3.ª Thelma fugiu 9 meses. Quis convencer-nos que foi trabalhar. Não será que se trata antes de uma pena auto-infligida? Sem madrinha, há casamento? É que sem ovos…

4.ª Problemas legais. Os nubentes são confrontados com informações públicas que lançam o caos no desejado casamento. A própria notária perde a paciência com os olhares insistentes e convencidos do noivo. Um suborno poderá ajudar a resolver o impasse? Será?

5.ª Há uma conspiração mundial por detrás do casamento. Quem?

6.ª A fábrica de rissóis, morcelas e chamuças preparara 15 quilos de entradas. Foi descoberta a contaminação com um poderoso laxante. E agora, como contornar o problema das entradas?

7.ª O Instituto de Meteorologia prevê um nevão a 15 de Dezembro. Os serviços de limpeza garantem estar preparados. Ai, é?

8.ª O IPG vai ser alvo de uma opa hostil pela UBI. A AdC concede o aval à operação, mas impõe uns remédios, coisa e tal. São eles: os professores, machos, não poderão casar nos próximos 9 meses e terão que adaptar-se à flexisegurança. Remédios vitais para garantir concorrência num mercado já de si restrito. Como poderá Ice contornar essa imposição?

9.ª A noiva recusa flores rascas e exige tulipas da Holanda (nada de imitações «ker-fru»). O noivo, tendo no seu património dois cheques gastos e 30 cêntimos em moedas de 2 cêntimos, e um cromo do Alan Prost, não sabe o que fazer para comprar tulipas. O Prós e Contras abordará o problema no programa 3580. De um lado, Medina Carreira, recusará a importação forçada de tulipas (os gráficos são explícitos). Do outro, Teixeira dos Santos propõe a subida da carga fiscal sobre flores made in Netherlands.

10.ª O noivo, com um livro de Gil Vicente debaixo de um braço, e três romãs dentro dos bolsos, para aliviar a pressão no local, pondera sobre a decisão final. Recebe uma chamada de Fátima Lopes, para esclarecer o assunto, em antena, em directo, no seu programa com 21 telespectadores. Há casamento?

 
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E esta?


O Ice gosta deste tema...
 
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Música





What´s the point vai repreender-me, pela falta de gosto e qualidade duvidosa deste tema, mas, como outros tantos, do mesmo grupo, só tenho a dizer: gosto, e mais nada!

E calhou o Big in Japan, como podia ser o Forever Young ou o Dance with me.

Alguém concorda comigo? É que se isto fosse apenas mau gosto, porque recordo estas musiquinhas?

(A introdução, em língua alemã, é só para irritar ainda mais!)
 
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quarta-feira, março 21, 2007
50 Razões para morrer de amores pela UE

Mais uma capa digna de referência.

Goste-se ou não desta UE, ela existe e mudou o curso das nossas vidas.

Se a UE pôs os franceses a comer outra vez bifes da Grã-Bretanha (a 14ª razão, de acordo com The Independent), a nós, portugueses, trouxe-nos ao menos a imagem do que é a Europa e do que somos dentro dela. Mais gostaria que fôssemos como ela.
 
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Mostra o poeta que há em ti

Como há dias para tudo, e hoje é Dia Mundial da Poesia, fica aberta a antena para que cada qual deixe uns versos aqui… E assim me atrevo a começar:

Atirei uma pedra ao ar
E nem sei o que nos caiu,
Ice-Device quer casar
Oh, homem, que coisa já se viu?!
 
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terça-feira, março 20, 2007
down under
A nossa blogger Thelma, a aventureira, partiu para mais um desafio. Ela está na Austrália fazendo deste blog um acontecimento intercontinental. Raramente se conhecem pessoas assim. Aquele tipo de seres humanos capazes de abandonar tudo e ir viver o mundo. Temos a sorte de neste blog existirem DUAS pessoas assim. Mas a Thelma é ainda mais . És a única mulher deste grupo. E a nossa menina. A nossa luz. Obrigado por seres assim impulsiva, por te enganares com uma frequência inquietante, por acreditares que os outros têm bom carácter, por não desistires de seres quem és. Por não te importares com a opinião dos outros. Por teres coragem. Um brinde a ti.
 
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segunda-feira, março 19, 2007
Flash



Lewis Hamilton [Gbr]


É o primeiro negro a pilotar um Fórmula 1 . E começou bem. Subiu ao pódio na Austrália tendo inclusivé sido uma dor de cabeça para o seu companheiro de equipa, o bi-campeão do mundo Fernando Alonso. Terminou em 3º e chegou a liderar a corrida. Tem 22 anos e é uma espécie de Tiger Woods das 4 rodas. Vamos ouvir falar muito dele.
 
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quinta-feira, março 15, 2007
Jogo dos elementos







Todos estes elementos estão associados a três dos nossos bloggers (por razões de imparcialidade, não posso entrar no jogo - muito fácil, alías). Identifique a quem pertencem os objectos... e indiquem mais... No final, o vencedor leva qualquer coisa para casa, a apurar pelo júri do concurso...
 
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quarta-feira, março 14, 2007
Image BI
 
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segunda-feira, março 12, 2007
A pedido de muitas famílias um post completamente, tipo... ya.
obrigado pelas "sujestões"

1º assunto: Não trocar os "G" pelos "J".
Nota pessoal, as mulheres têm ponto "G" e não zona "J" - deve bastar.

2º assunto: Como sobreviver 30 anos com atacadores desapertados.
Hum... ora deixa ver... ah já sei: " com alguma sorte".

3º Assunto: a hipocondríase e eu.
"É pá tenho uma mancha escura na pele! Ai!!! Tu queres ver que é desta que eu quino?Oh meu DEUS NÃO QUERO MORRER!"

4º assunto: O casamento cura tudo.
"Espero bem que sim. Esta mancha não tem bom aspecto"

5º assunto: Eu ela e a outra.
"Outra? Onde onde? Fo**-se vou mesmo morrer!"
 
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En mal de imagination
Não sei qual o tema do meu próximo post. Aceitam-se sujestões
 
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sexta-feira, março 09, 2007
O dia das mulheres... ontem, hoje e sempre!!!
1) O que se deve dar a um homem que pensa em tudo?
R: Uma mulher para ensiná-lo como funciona.

2) Por que é que as pilhas são melhores que os homens?
R: É que as pilhas têm sempre um lado positivo.

3) Por que é que os homens querem casar com virgens?
R: É que eles não suportam critícas.

4) Como é que se chama um homem interessante em Portugal?
R: Turista.

5) Por que é que Deus criou os homens?
R: Porque os vibradores não cortam a relva.

6) Por que é que apenas 10% dos homens vai para o céu?
R: Porque se todos fossem seria um inferno.

7) O que é que as mulheres mais odeiam ouvir quando estão a ter sexo selvagem e de grande qualidade?
R: "Querida, cheguei!"

8) Por que é que alguns homens na cama são como comida de microondas?
R: São 30 segundos e já está.


Retirei estas pequenas pérolas de uma crónica do Edson Athayde...
 
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quarta-feira, março 07, 2007
Parabéns, RTP...

... 50 anos a ir-nos aos bolsos!!!

Obviamente, isto é uma provocação, porque a RTP teve 50 anos de coisas boas e 50 anos de coisas más. Digam, de vossa justiça, o óptimo e o péssimo, ou se preferirem, o bom e o mau, que nos trouxe a RTP, ao longo deste meio século.

A melhor conquista: a democraticidade - o facto de chegar a todos. O pior: muito desperdício (dos filmes da era Moniz que foram comprados sem terem sido exibidos; do elefante branco protector de prateleiras de pessoas paradas no tempo; do imobilismo de ideias e programas; dos conflitos de interesse com produtoras, às conivências com os mesmos do costume... enfim, um serviço pouco público e, por vezes, sem público).
 
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terça-feira, março 06, 2007
the cruelty of an overrated feeling
podemos começar pela história de hermafrodita. sim é uma história de amor... ou de um amor forçado com resultados desastrosos para nós, humanidade. e pensar que um abraço de intensa paixão pode provocar tais danos... a pergunta urge e eu, um sem vergonha quase assumido, faço-a: e se em vez de com um abraço, o que teria acontecido se hermafrodito (filho de hermes e afrodita) e a ninfa sálmacis se tivessem fundido a fazer um 69? que espécie de ser humano teria dado...

a seguinte história abreviada ocorre também na grécia. laio, rei de tebas, avisado pelo óraculo de delfos, abandona o filho recém-nascido, pregando-o à terra no monte de citerão. adoptado por um pastor, o abandonado à morte, o de pés-furados, vulgo édipo, é mais tarde adoptado pelo rei de corinto... certo dia, suponhamos de primavera, que as hormonas entram em revolução nesta época do ano... édipo, príncipe de corinto, a caminho de tebas... entra em confronto com um velho, o qual acaba por matar... e chegando a tebas, há falta de mulheres jovens e belas, casa com uma madurinha que, sem saber, era sua mãe. o velho, obviamente, era seu pai. mas o moço ignorava tudo isso... e quando descobriu renunciou ao trono, cegou-se e refugiou-se em colono com a filha... assim nasce o incesto. sim... ele também derrotou a malvada esfinge e o homem tem mais patas do que imaginamos...

em portugal... todos conhecemos a história imortalizada por camões. d. pedro I, filho de afonso IV, casado com constança manuel (raio de nome, não me admira que esta história tenha acontecido) conhece uma das aias, uma bela e sedutora mulher de seu nome inês de castro... ele, bom rapaz, um pouco tímido até... ou então não... apaixona-se. promete o divórcio que na altura só através do papa... ou isso ou uma religião nova. imaginam termos uma igreja cristã petrista...? mas constança morre de parto deixando pedro livre. papai, preocupado com o futuro do reino e sobretudo com o bom nome da família real... nada de mistura de linhagens... mandou matar dona inês, a mais que oficial amante e futura mulher de pedro. este ao chegar da caçada real não gostou de saber as más notícias... guerra civil, paz e já rei manda matar os assassinos, aos quais manda arrancar o coração enquanto se deleita num banquete. casou-se em regime de pós-mortem com inês. hoje dormem juntos ad eternum no mosteiro de alcobaça. e o sangue dela, jaz na fonte desse hotel de luxo que é a quinta das lágrimas, em coimbra. isso sim é uma boa campanha de marketing.

e como esquecer o caminho que a humanidade tomou... como se nos foi proibido voltar a entrar no paraíso (neste campo prefiro o de alá, o das 78 virgens)... quando por amor... sim só essa estupidez poderia ser a explicação... adão trincou a maçã proibida... o que quer dizer em palavras mais contemporâneas e menos metafóricas... só o amor levaria adão a abandonar os prazeres infinitos do paraíso por uma sessão de sexo selvagem... mulheres!! acham que oferecendo maçãs conseguem tudo... e têm quase sempre razão. eu disse quase sempre.

embora cruéis e sobrevalorizadas... todos queremos ter uma grande história de amor... infelizmente não existe nem oráculo de delfos que nos avise do futuro, nem deuses que nos elevem a condições sobre-humanas... tudo o que somos, não é mais que uma multidão de corpos perdidos à procura da felicidade... e nem sequer sabemos por onde começar a procurar. será no amor? quanto às mulheres, continuamos a fazer quase qualquer coisa por uma boa sessão de sexo selvagem... eu disse quase.
 
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segunda-feira, março 05, 2007
Nova Vida Depois da Opa
1. A Sonaecom perdeu a batalha, mas poderá ganhar a guerra mais tarde. Durante um ano não poderá tentar «opar» a PT. Há outros caminhos possíveis, que não a fusão com a Vodafone – o que seria um disparate. A Sonaecom tem sede de crescer, a Optimus precisa de mercado como de pão para a boca.

2. O dinheiro não chega apenas para vencer ofertas de aquisição. Porque se chegasse, o grupo Sonae e o Santander teriam já a maioria do capital da PT. Onde se joga estes negócios? Na mensagem: Granadeiro foi mais determinado em arregimentar forças. E fê-lo pela palavra e agora terá de respeitar os compromissos assumidos.

3. Belmiro trouxe um refrescamento visível no modo de gerir a PT. A empresa de telecomunicações nacional não mais poderá pensar que os consumidores são uns pagadores de brandos costumes, por pagarem 15 euros de assinatura pelo telefone fixo. A venda da PT Multimédia e o emagrecimento de custos serão apenas os primeiros passo para o reposicionamento da PT. E não julguem os sindicatos que o imobilismo laboral vai continuar. Não pode. Ou caem todos.

4. Henrique Granadeiro revelou-se um opositor à altura. Conseguiu bater-se com todas as armas. Não concordo com aqueles que a desblindagem foi uma táctica desleal. A manutenção da blindagem constituía uma arma legal para travar a fuga das acções.

5. Se tivesse acções da PT, teria certamente votado a favor do desbloqueio de estatutos. E a seguir: não venderia as minhas acções, nem pensar! E não as venderia por uma razão: o que tramou a família Azevedo foi a falta de fundamentação no financiamento do negócio. No seu íntimo, os accionistas (os grandes, acima de tudo) tinham desconfiança face às contrapartidas que a Sonaecom teria de dar aos seus parceiros neste processo. O primeiro deles é que a Soanecom iria, supostamente, vender a Vivo à Telefónica (inaceitável para Joe Berardo e o BES, depois do investimento de anos no mercado brasileiro). E tem agora razão Ricardo Salgado quando pede a saída da Telefónica do capital da PT? Tem. Não há convivência possível com o rival ibérico que queria apenas canibalizar o mercado do Brasil, ficando com a posição da PT que detém na Vivo. Podem, pois, ir canibalizar para outro lado (não me espantaria que a Telefónica pensasse em opar a PT. Um problema que deixaria de ser de mercado e passaria a ter implicações políticas).

6. A Opa, de acordo com o Jornal de Negócios, custou 40 milhões de euros à Soneecom. Pensam que Belmiro anda a brincar às Opas? Esperem para ver...

7. Nova vida para a PT, afinal. Novos negócios para a Sonaecom, também. Ganham os consumidores, ganhamos todos nós.
 
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sexta-feira, março 02, 2007
Bento

Não fazia a mínima ideia por onde andava Bento. Tal como todos os jogadores de carreira brilhante, Bento abandonara o campo de futebol, para viver a sua vida, sem bola.

Bento, a que associo ao melhor guarda-redes nacional de todos os tempos (e ele estava para o Benfica como Damas para o Sporting), morreu a 1 de Março, com o mesmo bigode de sempre, apenas mais aparado.

Alguém que tenha jogado à bola na meninice, nos anos 80, lembrar-se-á que ele era o maior na baliza. O melhor mesmo. E se qualquer um de nós fosse convidado para ir para a baliza – e ir para baliza significava quase sempre as sobras no jogo de equipa -, tinha de defender à Bento. Esforço impossível, que nem os joelhos arranhados comprovavam - raros eram os campos de relva, pois era moda os campos de «espiche».

Muitas vezes confundi os «vês» pelos «bês». Porque para mim só havia Bento, o do futebol. O vento, ar em movimento, era mais pequeno que Bento, o guarda-redes. Exagero, provavelmente. Irreversível, porém, é a sua partida. E Bento é mais que tudo uma brisa, uma espécie de vento próximo da superfície, que se agita rente às balizas. E só ficam mesmo as balizas. Descobertas.
 
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quinta-feira, março 01, 2007
Flash

Mariana Ximenes [Bra]

Tão perfeita que Deus deve tê-la feito em Photoshop.
 
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A Universidade Independente e um homem que já foi o senhor de O Independente

Um triângulo pouco amoroso, centrado em interesses exclusivamente pessoais e financeiros, rebentou. Zangam-se as comadres, …

Três protagonistas: um Arouca (o Luíz, que se escreve com «z»), um Verde (Rui) e um Lima de Carvalho (Amadeu). Os nomes podiam facilmente constar de uma novela mexicana – ou angolana – não fosse a gravidade da situação.

Pelo meio, os ingredientes estimulantes do guião: suspeitas de fraude fiscal, branqueamento de capitais e tráfico de diamantes. A Polícia Judiciária investiga, a Inspecção-Geral do Ensino Superior avalia a continuidade do reconhecimento de utilidade pública. Entretanto, «20 capangas» - a expressão é de um dos actores – isolam a Universidade Independente.

Quem paga a factura é sempre o elo mais fraco deste género de acontecimentos: os alunos, 2400, de acordo com o número de inscrições de 2005/2006. Durante uma semana, podem apanhar sol. Resta saber, se o seu futuro académico não será afectado. À partida, creio que não, porque se pouco avançou o poder judicial, que seja então Mariano Gago a proteger os alunos e professores.

***
Logo, a partir do CCB, pelas 20h00, Paulo Portas fala urbi er orbi, que no caso, podemos traduzir por, às feiras e ao país. Não é difícil de adivinhar que os media vão cair na esparrela-armadilha. Que não se queixem depois... De quem é a culpa, afinal, do emissor ou do meio?
 
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