sexta-feira, junho 27, 2008
Espanha Campeã.
Notícia de última hora. A Espanha é campeã europeia. Porra. Pela maneira como jogam, os espanhóis vão mesmo levar a taça. E tendo em consideração que por quem eu puxo perde, a notícia não deve ser surpresa. Não vale a pena esperar por domingo. Que começe a fiesta
 
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quarta-feira, junho 25, 2008
Lucky me
Este é o rosto da arrogância. Este é o símbolo da Justiça tonta e contaminda: forte com os fracos e fraca com os fortes. Este homem foge do país e pede que se faça Justiça no conforto da distância. Este senhor furta um prédio ao seu amigo e quer que acreditemos na sua boa fé com o mundo. Para compreendermos a ética profissional e humana desta alma, ele chegou, em tempos, a ser advogado de duas partes num mesmo processo. No fundo, é como se quiséssemos estar com Deus e com o Diabo ao mesmo tempo e ainda conseguissemos lucrar com os dois. Para gáudio de todos nós, o Euro 2008 ainda não acabou. Há espectáculo mais interessante que esta afronta novelesca.
 
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segunda-feira, junho 23, 2008
Como eu disse: Russia forever
Ainda torci pela Itália durante 24 horas... o fim de semana desportivo foi esterco... Mais valia puxar pela Espanha, tendo em consideração que as minhas preferências ficam todas pelo caminho.
 
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sexta-feira, junho 20, 2008
Holanda forever.
A selecção saiu do Europeu. Agora podemos concentrar-nos nos nossos problemas. Tipo a crise. A famosa crise. Mas não há problema. Daqui a uns dias o país está a arder. acabam as festas do futebol, começam as "festas" com fogo. Muito fogo.
 
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segunda-feira, junho 16, 2008
:-)
Iam 3 tipos num jipe em África. Um deles era gago. A viagem estava a correr muito bem com a beleza do continente a deslumbrá-los. Diz o gago: "Hip... hip..." e os outros respondem "hurra!" e o gago continua "hip hip hip...!" " e os outros "Hurra!".




O Jipe foi atropelado por um Hipopótamo.
 
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quinta-feira, junho 12, 2008
O meu bloqueiozinho
Compro duas carrinhas de caixa-aberta, a gasóleo, poluentes q.b. Protocolo de Quioto, que possam transportar todo o tipo de mercadorias, mas de preferência perecível ou de necessidade primária, para poder fazer o meu bloqueiozinho numa estrada qualquer movimentada. Só negoceio depois de praticar uma dúzia de crimes, e já quando o ministro Mário Lino ou o primeiro-ministro Sócrates, aprendizes de feiticeiros nos tumultos da Ponte 25 de Abril, nos idos de 1994, agora mágicos desorientados, saibam acolher algumas das minhas reivindicações. De resto, não cederei enquanto não ouvirem o que tenho para dizer. Porque ou me dão um subsídio, ou este país pára. Ah, viva a nossa raça!
 
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Tratado estragado
Era uma vez um Tratado chamado de Lisboa. Bem feita para os senhores esclarecidos. Nunca gostei do seu conteúdo, muito menos da forma como o queriam ratificar: à força e às escondidas. Pois que seja rejeitado de maneira contrária: pela vontade popular e às claras.
 
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quarta-feira, junho 11, 2008
Frase da pedra
Frase do dia:
«Só atirámos pedras, porque não sabiamos que era um camião carregado de medicamentos».
Um camionista inspirado pela falta de sono, algures em Aveiras, 11 de Junho de 2008.
[Melhor que esta pérola só a do "Dia da Raça", do PR, um homem com fibra para fugir a temas quentes].
 
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Estado de piquete
O Estado de piquete quer derrubar o Estado de direito, irmão do Estado ISP (imposto sobre os produtos petrolíferos). De repente, este Governo acordou para a crise. Tarde. Não aprendeu com os episódios dos professores e dos pescadores. Sócrates nunca pensa global, muito menos sabe o que é agir local.

Vamos ao global: a crise dos combustíveis põe a nu o modelo económico e social em que vivemos. Falido, ponto final. A bolha especulativa dos agiotas ditos liberais não rebenta e quando os Chineses descobrirem que além do prato do arroz, há bife para acompanhar, será a vez de a carne faltar nos talhos. Não foi assim com o leite e com os cereais? O Ocidente ainda não percebeu que há intermediários a mais na actividade comercial. Não percebeu que a mão invisível dos cadernos não funciona no mercado das coisas. O Ocidente parece estar a dormir sobre o travesseiro do stabilsment da Bruxelas burocrática e da tragédia de governação dos poderes centrais.

A seguir, virá o caos do Estado social: quando o poder de compra das classes médias e a reforma dos pensionistas forem insuficientes para as contas do dia-a-dia, talvez nos lembremos que há um grupo de privilegiado com reformas de luxo, com dinheiro lavado nas off-shore, com a riqueza roubada ao erário público via concursos públicos.

Local: os camionistas devem queixar-se antes de mais dos dirigentes das empresas onde trabalham. Enquanto os lucros eram altos, os empresários nunca se lhes estenderam a mão. Não houve, como se diz, partilha. Agora que os custos fixos disparam, querem que sejam os condutores de camiões a dar a vida por uma guerra que vai secar as bombas de combustível e esvaziar as prateleiras dos hipermercados?

Esperem para ver… Divirtam-se com o Euro 2008.
 
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Qualidade
A minha rádio acabou de receber um CD de uma editora. E não é um CD qualquer, meus amigos. É o último trabalho da ROSINHA. Para quem não conhece, e eu até há 15 minutos não conhecia, a Rosinha é uma cantora popular cuja descrição inclui atributos como "provocadora e atrevida, alegre e inofensiva, mas com muita, muita brejeirice".

O album Só quer é fruta, inclui trabalhos e, certamente futuros hits, como Por trás não ou Pega aqui esta cabeça e ainda hinos da música portuguesa como Enfia Agora e O emigrante dá-me uma.
A descobrir. Rosinha. Fixem este nome.
 
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sexta-feira, junho 06, 2008
Chocolates Suíços
Não fiquei com uma boa impressão dos Suíços. Têm tanto de organizados como de xenófobos. Nem os seus chocolates conseguem combater o amargo olhar que dirigem aos estrangeiros que para lá vão organizar a vida. Turcos, Portugueses, Magrebinos são “povos” de segunda classe.

Salvo os Alpes, a Suíça nada tem de mágico. Só pragmatismo. Pegaram no cacau de África e fizerem tabletes. Com o outro cacau, de uma origem, por vezes, fétida, sustentam a sua qualidade de vida.

Se dos Alpes vier um sonho interrompido, culpem os Suíços. Na primeira oportunidade, virar-nos-ão as costas…
[O que interessa é chegar à final na Áustria].
 
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Coincidências


Emily Deschanel [EUA]

Descobri que a protagonista de Ossos nasceu no mesmo dia que eu: 11/10/76. É vegetariana e escanzelada, mas se virmos bem até é mais gira que a Scarlett Johansson...
 
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segunda-feira, junho 02, 2008
1994
O petróleo custava uns 15 dólares. As gravatas eram, genericamente, pirosas. A minha mãe andava de Renault 4 branca. O Pedro Abrunhosa era o máximo. O Benfica ganhava o campeonato. As universidades eram uma quimera e um sonho que muitos não conseguiam realizar. O mundo chorava por Ayrton Senna e Kurt Kobain. Os telemóveis eram para uma minoria com centenas de contos para gastar num telefone. O Francisco Louçã era presidente do PSR. Eu afundava-me em tristeza, dúvidas e arrependimentos. A WORLD WIDE WEB acabava de ser criada. No Ruanda 800 mil pessoas são mortas e quase ninguém quer saber. Eramos todos espantosamente mais novos. O Rui Pedro era o nosso colega com carro que fazia piões à porta do liceu. Fui pela primeira vez a França. Tinha esquematizadas no cérebro 95 páginas de apontamentos de filosofia nas quais se explicavam os pensamentos de Kant, Hegel, Kierkegaard e Nietzche. Ir à feira de S. Mateus em Viseu era uma das coisas mais fixes que uma família podia fazer. Nevava consideravelmente mais, e o sol que batia nas paredes da minha escola era o mais aconchegante do mundo.

Os Grant Lee Buffalo cantavam este "honey don't think" na idade de ouro do Rock/Grunge americano.

 
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