segunda-feira, setembro 29, 2008
Embuste?
É a maior farsa das últimas décadas. Não consigo encontrar paralelo recente. A partir do momento em que a mais poderosa das nações é obrigada a nacionalizar bancos, somos levados a suspeitar que o fundo do poço ainda está longe. Eis o contributo da administração Bush para o fim de uma era subprime, tóxica, de destruição maciça, que ela própria alimentou. Pior: quem vai ganhar com esta catadupa de falências? E se toda esta crise tivesse sido propositadamente fabricada para encher os bolsos de alguns, com o dinheiro de todos? Era como se andássemos a dormir sobre tanta nota a confortar-nos: “In God We Trust”.
700 mil milhões de dólares será pouco para um plano que não se poderá esgotar numa engenharia de limpeza financeira à escala global. Nem bastará um outro "New Deal".
Há qualquer coisa de estranho nesta crise… A Europa que não assobie para o lado! A peste já está intramuros. O capitalismo vai sobreviver. Marx não contará para nada.
 
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quinta-feira, setembro 25, 2008
O sistema 1
Já não se protesta. Os intelectuais ficam muito ofendidos porque as pessoas perderam o espírito de crítica e simplesmente aceitam tudo. "Onde estáo nosso espírito revolucionário?" perguntam-se muitos. "Onde estão os ideais?" pergunta-se o Manuel Alegre.
Eu acho que as pessoas se cansaram de ideais. Já se aperceberam que a vida não é mesmo a preto e branco e dividida em bons e maus. Nós queremos ter emprego e por isso sujeitamo-nos a abusos e sacrifícios, porque queremos ter um salário no fim do mês. Para o espírito é melhor sentar-se num sofá confortável e ver a Televisão por cabo do que saltar com cartazes feitos à mão para as ruas em protesto. Principalmente porque não adianta nada neste mundo globalizado. As pessoas escolheram conformar-se, adaptar-se, comer uma refeição quente na companhia da família. Há uns anos era imperioso revoltar-se contra o sistema. Agora o sistema é tão poderoso que nem vale a pena. As pessoas perderam a paciência para os Pedros Abrunhosa deste mundo e os manifestantes anti-não-sei-o-quê. As pessoas querem paz. E um pouco de cobardia madura.
 
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quinta-feira, setembro 18, 2008
O sítio onde nunca se passa nada





Eis uma maneira diferente, irreverente e cojonuda de promover o Interior deprotegido e esquecido. Miravete de la Sierra, uma aldeia perdida em Espanha como há também tantas em Portugal decidiu publicitar-se definindo-se como é: Um sítio onde nunca se passa nada. Os 12 habitantes idosos participam na campanha que inclui um site e um anúncio na televisão com o mote: El pueblo en el que nunca pasa nada. Com expressões como : "A hora de ponta é quando compramos o pão" ou "aqui o tempo não passa nem que se adiante o relógio" temos uma prova de como é possível um anão ombrear com os gigantes do turismo. Bastam as palavras certas. Aqui fica o link de uma página web que é, também ela, maravilhosamente lenta. Talvez possamos aprender com nuestros hermanos. Mais uma vez.
http://www.elpuebloenelquenuncapasanada.com/
 
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terça-feira, setembro 16, 2008
O vulcão
Podemos falar da Lei de Lavoisier nos mercados bolsistas, mas ao contrário: tudo se cria, tudo se destrói, nada se transforma. Depois do colapso da Lehman Brothers, quem se seguirá? É o liberalismo a manifestar-se. Existe, está vivo, vai durar. A crise de 1929 reaviva-se dos manuais e acolhe uma rival à altura. Dizem-nos que Portugal vai passar ao lado. Mas ao lado do quê? Já não somos imunes a nada. E todos temos de parar para pensar. Não foi só a ganância que destruiu 158 anos de história, activos de 500 mil milhões de euros e 25 mil empregos; foi antes de mais a falta de memória. Não há duas crises iguais, é certo; há, apenas, a mesma imprudência com que lidamos com as lições do passado.
 
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quarta-feira, setembro 10, 2008
Deus não joga aos dados... e a Ciência prega-nos partidas!

Na mudança do milénio, era o bug informático que iria lançar o caos. Agora, o CERN, com a máquina que vai reproduzir o Big Bang, irá criar um buraco negro que nos vai destruir.

Duvido que o Grande Acelerador de Hadrões – não sei porquê, mas parece expressão de Júlio Verne ou George Lucas- descubra o início dos inícios, o que quer que esse momento represente. Nunca saberemos realmente como é que se fez luz... ou massa. E nunca o saberemos porque para se descobrir uma coisa terá de existir outra antes, e mais outra, num labirinto infindável.

Expliquem-me, que sou leigo em Física: como se pode reeditar o Big Bang, se não conhecemos sequer 0,000000000000000000000000001 (e podemos pôr os zeros que quisermos antes da vírgula), do Universo?

Sem dúvida que estas experiências são avanços na Ciência. Há, porém, um mistério que ainda está no prólogo de um livro com muitas páginas em branco.

Temer um buraco negro quando todos os dias caem milhares de meteoritos por cima das nossas cabeças?

A Ciência é maravilhosa. Quando descobrirem o “bosão de Higgs”, a partícula de Deus, como lhe chamam, talvez a Ciência, para uns, ou Deus, para outros, nos pregue uma partida. Uma boa partida! E e um quebra-cabeças pensantes.

PS: Quem eu gostaria que hoje pudesse explicar esta experiência era Carl Sagan.
 
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segunda-feira, setembro 08, 2008
Produtos da nossa infância
Capri Sonne

Da Alemanha com muito amor. Este sumo era diferente dos outros. Pelo sabor, pela embalagem ou porque simplesmente era um momento especial quando bebia um. Podemos encontrá-lo à venda ainda hoje no Pingo Doce.
Estou velho.
 
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quarta-feira, setembro 03, 2008
O regresso às aulas
Numa dada noite, três estudantes universitários beberam até altas horas e não estudaram para o teste do dia seguinte.

Na manhã seguinte, desenharam um plano para se safarem. Sujaram-se da pior maneira possível, com cinza, areia e lixo. Então, foram ter com o professor da cadeira e disseram que tinham ido a um casamento na noite anterior e no seu regresso um pneu do carro que conduziam rebentou.
Tiveram que empurrar o carro todo o caminho e portanto não estavam em condições de fazer aquele teste.
O professor, que era uma pessoa justa ,disse-lhes que fariam um teste-substituição dentro de três dias, e que para esse não havia desculpas. Eles afirmaram que isso não seria problema e que estariam preparados.
No terceiro dia , apresentaram-se para o teste e o professor disse -lhes com ar compenetrado que, como aquele era um teste sob condições especiais , os três teriam que o fazer em salas diferentes.
Os três, dado que tinham estudado bem e estavam preparados, concordaram de imediato.
O teste tinha 5 perguntas e a cotação de 20 valores.

Q .1. Escreva o seu nome ----- ( 0.5 valores)

Q.2. Escreva o nome da noiva e do noivo do casamento a que foste há quatro dias atràs ---(5 valores )

Q.3. Que tipo de carro conduziam cujo pneu rebentou.--( 5 valores)

Q.4 . Qual das 4 rodas rebentou ------- ( 5 valores )
Q.5. Qual era a marca da roda que rebentou ---- (2 valores)
Q.6. Quem ia a conduzir? ------ (2.5 valores)
Há professores educadores...
 
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