O documentário "Uma Verdade Inconveniente" daquele que deveria ter sido o presidente dos Estados Unidos é uma obra de arte que todos temos que ver. Numa hora e meia de dados incontornáveis Al Gore explica de forma divertida e positiva o que estamos a fazer ao ambiente da casa comum.
Uma das sugestões que o vídeo deixa para contribuirmos para o ambiente é a divulgação do filme. Aqui estou a fazê-lo. Vejam-no e acordem para o maior problema que a humanidade tem entre mãos.
At 2:16 da tarde, diesnox
At 5:15 da tarde,
Ok... concordo com o diesnox... aliás... depois de ver a cerimónia dos óscares onde os americanos conseguiram tornar o Green mais fashionable que um vídeo da Madonna, resta-nos esperar que a mensagem passe. Mais do que a Academia fez, impossível... até colocaram o Leonardo di Caprio com discurso Green. Bom... o Al saiu de lá com dois óscares e teve direito a discurso e tudo. O que me parece é que apesar de todos nós podermos contribuir um pouco para melhorar o estado das coisas, parece-me que é para isso que elegemos os nossos políticos, para que decidam por nós nestas matérias e se há que diminuir os gases e a quantidade de energia que desperdiçamos, siga, proibam o que há a proibir... eu não me importo de conduzir um veículo a gás ou alcoól... ou até de andar de bicicleta. Façam alguma coisa! E se nos juntássemos todos e plantássemos uma árvore? É que eu já me sinto culpada com todas as milhas que vou fazer para a Austrália.... vou plantar umas 5 ou 6 !!!
Não posso concordar com vocês em tudo. Em defesa do Al Gore, ele é ambientalista há décadas e quando foi vice-presidente, foi a Quioto em 1997, e tentou que a América assinasse o protocolo. O senado chumbou. Nessa altura lançou um livro e fez várias apresentações sobre alterações climáticas. Uma das principais promessas para a campanha de 2000 foi o protocolo de quioto. Todos sabemos no que deram essas eleições.
Claro que quando se desloca ele polui. Quando veio a Portugal, ele exigiu um veículo híbrido para as suas deslocações. Arranjaram-lhe um Lexus. O carro é híbrido mas emite 186 g/km de co2. Se ele me tivesse ligado tinha-lhe emprestado o meu megane que emite 120. Se o estado portugues tivesse sido inteligente tinha requisitado um Toyota Prius, 104 g/km.
Também não concordo quando se diz que o homem tem uma agenda escondida. Para presidente ele não tem ambições. No máximo aspira ao prémio Nobel, mas isso é a nossa mentalidade que sempre vê o mal nas intenções dos outros.
Em relação à academia eu não confiava muito nela. Se a direita Americana fosse ambientalista eles seriam adeptos do petróleo.
A solução não é voltarmos à idade da pedra como muitos preconizam, mas apostar nas novas tecnologias, que sejam limpas e que nos tragam a possibilidade de viver neste planeta de forma harmoniosa. Todos podemos fazer alguma coisa.
Eu já plantei mais de 50 arvores.
vejam o documentário e depois falamos.
Ainda não vi, mas hei-de ver. Agora, duas notas:
1.º Há uma contradição entre o discurso e a prática de Al Gore: o homem anda a alertar - e bem - para os perigos das alterações climáticas, mas polui mais, em cada viagem que faz de avião, que milhares de indivíduos juntos ao longo de uma vida inteira.
2.º Al Gore - e o Al é curioso - veste a pele do profeta da desgraça. Há uma mensagem relevante na sua palavra. Mas porque não mexeu uma palha quando foi vice de Clinton? O mundo está farto de profetas da desgraça, quando a primeira tragédia é apelar - e aqui mais parece, pregar - uma coisa e não ter feito absolutamente nada quando teve oportunidade. Esta verdade inconveniente sabe a ajuste de contas com um sistema que os próprios americanos inventaram. E isso é jogada política: a verdade de Al Gore, pode antes de mais ser uma estratégia conveniente. Aqui joga o seu futuro.