Para mim sempre foi uma espécie de jogo de futebol com jogadores barrigudos, com mulheres, e em que a bola era uma garota. Bem sei, bem sei, trata-se da vida de uma criança. Mas na verdade eu estava torcer de largo pelo nosso inimigo querido Baltazar Nunes. O homem ganhou o jogo aos proclamados pais afectivos da Esmeralda e ficaram à mostra as irregularidades que foram cometidas pelo sargento e pela sua mulher assim como a posição indecente de muitos comentadores, psicólogos e até alguma comunicação social.

Às vezes temos tanto cuidadinho com as crianças para não as traumatizar que acabamos por fazer pior. Se a criança tivesse sido logo entregue ao pai e pronto, nada disto se tinha passado. Agora com 7 anos, passou uns 50% por cento da sua vida num constante reboliço mediático.

Esperemos agora que Baltazar Nunes permita de facto àquele casal ver a menina porque também ele cometeu erros e sem eles Esmeralda podia até não ter sobrevivido.