quinta-feira, março 01, 2007
A Universidade Independente e um homem que já foi o senhor de O Independente

Um triângulo pouco amoroso, centrado em interesses exclusivamente pessoais e financeiros, rebentou. Zangam-se as comadres, …

Três protagonistas: um Arouca (o Luíz, que se escreve com «z»), um Verde (Rui) e um Lima de Carvalho (Amadeu). Os nomes podiam facilmente constar de uma novela mexicana – ou angolana – não fosse a gravidade da situação.

Pelo meio, os ingredientes estimulantes do guião: suspeitas de fraude fiscal, branqueamento de capitais e tráfico de diamantes. A Polícia Judiciária investiga, a Inspecção-Geral do Ensino Superior avalia a continuidade do reconhecimento de utilidade pública. Entretanto, «20 capangas» - a expressão é de um dos actores – isolam a Universidade Independente.

Quem paga a factura é sempre o elo mais fraco deste género de acontecimentos: os alunos, 2400, de acordo com o número de inscrições de 2005/2006. Durante uma semana, podem apanhar sol. Resta saber, se o seu futuro académico não será afectado. À partida, creio que não, porque se pouco avançou o poder judicial, que seja então Mariano Gago a proteger os alunos e professores.

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Logo, a partir do CCB, pelas 20h00, Paulo Portas fala urbi er orbi, que no caso, podemos traduzir por, às feiras e ao país. Não é difícil de adivinhar que os media vão cair na esparrela-armadilha. Que não se queixem depois... De quem é a culpa, afinal, do emissor ou do meio?
 
Lavrado por diesnox at quinta-feira, março 01, 2007 | Permalink |


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