terça-feira, março 01, 2011
Talvez La Fontaine revisitado

É verdade que a MAR tem gestores de conta aborrecidos e inconstantes, mas atentos, que, por vezes, cobram valores que, em dias difíceis, fazem Zézinho pensar duas vezes: "será que devo continuar a ter casa que tanto gosto?”, interroga-se Zézinho.
A FEEFMIC faz exigências, é severa. Por exemplo, só empresta dinheiro, se Zézinho deixar de jantar tantas vezes no restaurante mais caro da cidade (nada de lagosta e muito menos Beluga). Zézinho reconhece ainda que não pode continuar a fazer três cruzeiros por ano e a sustentar os dois carros de alta cilindrada que alterna entre a garagem – porque a gasolina está cara – e as deslocações para o trabalho, mais o iate que embeleza a marina.
Atolado de dívidas, Zézinho tem um dilema: quer preservar a casa dos seus sonhos, mas agora tem um pesadelo. Precisa forçosamente de abdicar de um estilo de vida que julgava eterno. Era tão bom viver como o seu primo alemão, que emigrou há 20 anos para a Baviera industrial e rica, mas agora, Zézinho está num sarilho... O que deve fazer?
Lavrado por diesnox at terça-feira, março 01, 2011 | Permalink |

0 Comments:
Enviar um comentário ~ back home