Vamos lá ao politicamente incorrecto. O debate no PSD tem sido refrescante intenso e com qualidade. Principalmente se analisarmos as prestações dos 4 candidatos no debate da sic com a sempre sóbria e competente Clara de Sousa. Os candidatos não entraram em quezílias pessoais, foram civilizados na defesa das suas opções e discutiram o que realmente interessa ao país.
Na minha perspectiva, Santana Lopes e Pedro Passos Coelho ganharam esta disputa televisiva. O primeiro porque se sai bem em televisão e inclusivamente apresentou de forma articulada o conteúdo das suas ideias, até porque tem estudado os dossiers por ser líder parlamentar. Pedro Passos Coelho porque é jovem, tem boa imagem e representa um futuro enérgico. Manuela Ferreira Leite contrasta. Feia, Velha e baixando a cabeça ao confronto directo, foi nitidamente a pior. Isso não significa nada: Ela é seguramente a mais competente e os eleitores começam a ver para lá da importância da imagem mediática que não assegura bons resultados governativos. Resta Patinha Antão. A correr por fora, pode dar-se ao luxo de apresentar propostas arrojadas que carecem de fundamentação, como a ideia de baixar o iva para 18%, aumentar o investimento e diminuir o desemprego tudo de uma vez só. Mesmo assim a sua convicção comunicacional e televisiva foi uma agradável surpresa.

É bom que estas eleições façam um PSD mais forte. O país precisa.

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É daquelas vezes em que temos de dar o braço a torcer. Quando ganhou o nosso festival vaticinei mais um fracasso. Estava enganado. Fomos 2ºs na semi-final! Passámos à final e a nossa performance foi das melhores, com voz, talento e garra no meio de um bando de musiquinhas da treta de pop imitado, vestidos curtos e mamas à mostra. Devo confessar que não gosto nada da canção. Nada mesmo. Mas tem qualidade e é nossa. Ficámos em 13º. Fomos, salvo erro, a segunda ou 3ª dos países ocidentais. As votações são fantochada, antes de eles as anunciarem já se sabia quem ia ter 12 pontos... os vizinhos, ou países de emigrantes... Obrigado Vânia.

Mais tarde ou mais cedo teremos que ser nós a fazer alguma coisa. Mesmo com o preço do petróleo em alta não se admite que os preços dos combústíveis em Portugal sejam tão altos. Não se admite que o ministro das finanças nos diga para "poupar" quando muitos portugueses precisam obrigatoriamente do automóvel para ir trabalhar. Poupar o quê? Não se admite que as gasolineiras continuem a inflaccionar os preços à sua vontade e o estado não faça nada.

Mais tarde ou mais cedo teremos que ser nós a fazer alguma coisa. Comprar carros hibridos pode ser uma primeira solução ainda que depois de ter conduzido o Honda Civic hybrid eu tenha fica do tudo menos impressionado.

Para já podemos ir a Espanha meter combustíveis. Para aqueles que estejam a 30 km da fronteira, compensa. Senão vejamos: Sem chumbo 95 1.16 Euro. Diesel 1.20 Euro. são respectivamente menos 33 e 18 cêntimos que em Portugal. Ora, o interessante é que numa das bombas mais frequentadas na fronteira de Vilar Formoso se encontre o aviso: "Este posto é fornecido pela GALP". É giro. Além do que o estado português leva a mais, a nossa adorada companhia de energia positiva que gosta tanto da selecção, cobra-nos muitos cêntimos a mais do que cobra aos espanhóis. Obrigado Galp. Obrigadinho. A sério. Pensando bem, aquele anúncio em que um país inteiro empurra o autocarro até está bem feito sim senhora.

Mais tarde ou mais cedo teremos que ser nós a fazer alguma coisa.

Justine Henin era a sucessora de Steffi Graff que ninguém queria. Europeia, branca, normalzinha. Numa altura em que as manas Williams respiravam mediatismo por serem negras ou Kourikova e Sharapova por serem lindas, ter uma jogadora com as características de Justine Henin era chover no molhado. Mas a vida é mesmo assim e a belga foi a melhor jogadora do mundo desta década [ainda é] e não fosse a sua relativa instabilidade emocional poderia ter sido a melhor de sempre. Retira-se agora aos 25 anos, porque quer fazer outras coisas que não dar-nos o gosto de ver aquela esquerda em swing que muitos jogadores do ranking masculino só podem sonhar ter. Soyez heureux Justine.

é difícil descrever esta cena... ainda bem que não a vi em directo.

Andamos distraídos com o Benfica, o PSD, os Democratas americanos, com o petróleo, com os nossos umbigos. Na antiga Birmânia, agora Myanmar, podem ter morrido 100 mil pessoas com uma tempestade. Qualquer coisa como 30 vezes mais do que no 11 de Setembro. Parece que as vidas têm menos valor nuns sítios do que noutros.

Parece pequenino mas é rápido como uma chita e tem a personalidade de um monstro da tasmânia. Apresento-vos o Rotax Max 125. 29Cv para 150 Km/h sem protecção. Conduzi-o este fim de semana. O bicho não gosta de ser domado. Tem que ser à base da força física. Primeiras curvas e o punch cola-nos ao banco. Logo a seguir ele mostra-me porque é melhor ser humilde. Pião. "guerra, heim?" A partir daquele momento qualquer kart de 4 tempos fica a parecer uma tartaruga. Não queremos nunca mais voltar a guiar uma tartaruga quando temos uma chita. Aliás, depois de uma pequena habituação aos travões tive a sorte de poder comparar o andamento com os normais karts de aluguer... era como se os deixasse parados para trás. A velocidade máxima mete medo quando vamos a fundo em curvas rápidas e, ou há braços, ou estamos fora da pista. Passado um pouco já tudo havia acabado... volta ao Box, ainda faca nos dentes,um sorriso e vários hematomas e pequenos traumatismos nas costas provocados pela violência da máquina. Um tipo que anda no nacional e meu amigo pergunta "é outra coisa não é?" ai se é... Vou voltar. E não descanso enquanto não domar o monstrinho.

wow...