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No cesto, deveriam estar centenas de fundações e institutos, empresas municipais, empresas públicas, parcerias público-privadas, ajudas de custo, obras farónicas (TGV, novo aeroporto de Lisboa), corporativismos, Justiça, leis, Estado fiscal sanguessuga, "lobbies" ocultos, latentes e reais, empresas privadas que declaram ad aeternum prejuízos, centralidades inúteis, empresas parasitárias dos orçamentos, o parasistema educativo, universidades de linhagem, os agiotas da banca, a ética ausente, enfim... e, desta vez, vão ser os reformados, e os trabalhadores de contratos traídos, e os doentes, a classe mini-média e o que a República consentir... Portugal é um Estado? Não, é um território de cabeças decepadas... O carrasco terá um destino pouco afortunado: o Governo perdeu a cabeça muito antes de lhe cair a lâmina.
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