segunda-feira, setembro 19, 2011
Uma tarde de Domingo

A Thelma fala de amor e eu escreverei sobre o Domingo (o novo acordo ortográfico impõe um "d" em vez do "D" para os dias da semana - mas eu prefiro a versão tradicional, cristã).
A Thelma refere-se ao amor como se fosse o pão nosso de cada dia e eu opto por dedicar tempo e letras ao primeiro dia da semana.
A Thelma discorre sobre o amor como sentimento ilimitado e incondicional - pensemos no significado das palavras (ilimitado não tem nada a ver com o registo de firmas e sociedades de responsabilidade, e incondicional traduz a não sujeição a qualquer termo ou condição) - mas eu irei acrescentar que o Domingo é um dia em que dedicamos alguns minutos ao impressionismo da vida.
“Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte” - pintura que nos mostra o quotidiano da ilha situada no Rio Sena, a sete quilómetros da Catedral de Notre Damme - personifica uma tarde em qualquer canto deste mundo. Num centro comercial, num centro histórico de uma cidade de pequena dimensão, no átrio em volta de uma igreja de uma aldeia de Portugal. As ladies e os gentlemenyeah, já sei duas palavras em inglês – já não querem aproveitar a tarde de Domingo ao sol ou ao vento. Na pintura de Georges-Pierre Seurat, é antes à sombra e na margem do rio.
E sobre o amor, não há receita. Há sem dúvida múltiplas formas de amor: de pai, de mãe, de filho, de marido, de mulher, de avô, de avó, de amigo, de irmão, de irmã… enfim, é como os dias do calendário. Cada um com a sua Lua. Cada um com o seu mistério. E às vezes é mais um labirinto.


Pintura: Georges-Pierre Seurat, Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte - 1884.
 
Lavrado por diesnox at segunda-feira, setembro 19, 2011 | Permalink |


1 Comments:


At 4:36 da tarde, Blogger Thelma

ahahahaha .... o que é que tu fumas?! Não sei se quero! Acordo ortográfico? Mas, isso ainda está em vigor? Não iam acabar com essa palhaçada?