sexta-feira, novembro 24, 2006
O perigo mora ao lado
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O homem, recém-convertido ao Islão e próximo da causa da guerrilha da Tchetchénia , sem um único glóbulo branco, não resistiu a um cocktail de substâncias radioactivas ultra-raras. O caso parece confirmar os perigos de um modelo que já passou as fronteiras da totalidade admissível: a Rússia de Putin mergulhou mesmo no abuso, na oligarquia, no neo-czarismo. É alarmante o que se está a assistir naquelas bandas: banqueiros deportados para a Sibéria, jornalistas assassinadas e agora ex-KGB eliminados. Pensávamos que a Guerra Fria já teria acabado com este estado de absurdos; ora isso não parece ter acontecido, antes pelo contrário: a trilogia que acompanha a tradição do homo sapiens está mais viva que nunca: sexo, poder e dinheiro. Em nome de um mesmo fim: a perpetuação para lá da vontade democrática.
é uma boa análise Rouxinol. Não deixa, todavia, de ser suspeito que tenha sido assassinado pelos russos. Já todos conhecemos o carácter de Putin: sorriso de anjo, dentes de tubarão. O homem é frio, determinado e governa com mão de ferro. Não me admiraria nada que a ordem tivesse saído do kremlin.