A pêra rocha.

Miguel Torga, o escritor esquecido pela Nobel... mas mais intemporal que qualquer prémio.

Óbidos.

Ninguém me tira da cabeça. Tudo isto é culpa do Ricardo. Sim o Ricardo. O guarda-redes. É que desde que ele marcou aquele penalti no Euro 2004 que os ingleses começaram a pegar connosco. E como se não bastasse, em 2006 voltou a provocá-los. Ora Inglaterra, ferida no seu orgulho decidiu vingar-se. Com futebol? Não. Não conseguem. Eles foram mais matreiros e atacaram-nos naquilo em que somos frágeis: Tudo o resto. Primeiro rebentaram com o Algarve enquanto destino turistico. Deram tanta cobertura ao desapareciemento da miúda que o ingleses deixaram de ter confiança para vir cá passar férias. Depois acolheram Vale e Azevedo. Quando lhes pedimos para nos devolver o ex-presidente do Benfica, eles deitaram-nos a língua de fora. Isto do Vale e Azevedo é importante: ele é o fantasma que 6 milhões de portugueses não conseguem apagar. Há gente a acordar com arrepeios às 3 e meia da manhã por o homem andar por aí, vivo, solto e sabe-se lá se a salivar e babar-se quando pensa na presidência do glorioso.

Agora vêm com esta história do Sócrates ter metido dinheiro ao bolso e mais não sei o quê. Pondo em causa o nosso governo, catano!

E aposto que já sei a próxima jogada maquiavélica... Provar que D. Afonso Henriques era apenas um puto que veio de férias com os seus papás ricos da riviera francesa e armou uma confusão num bar de Guimarães com adeptos do Vitória depois de ter bebdido uns copos. Consequentemente prova-se que Portugal não existe nem nunca existiu. Preparem-se. depois de termos ajoelhado a inglaterra [eu não tenho nada com isso, a culpa é do Ricardo ele é que devia ser chicoteado em praça pública até alguns dos seus órgãos internos rebentarem] para os súbditos de sua magestade só o nosso extermínio conta. Acreditem nisto. Bu. Medo.

Vista sobre o Rio Douro. Aqui não há relógio.

A verdade, a coragem e a palavra, em António Vieira.

A arte de Mário Botas.

Pôr-do-sol.

A broa.

Pastéis de Belém.

[Amanhã, haverá mais...]

Aqui fica a minha proposta de negócio:
Ofereço 15 euros, um cd com 16 músicas de Natal e algumas latas de atum.

Escrevia Joel Neto há umas semanas atrás na revista d' O Jogo que o Dr. House era a personagem mais bem escrita para televisão. E é mesmo. Carrancudo. Maldoso. Cruel. Sarcástico. Desgrenhado. Dr. House, maravilhosamente interpretado por Hugh Laurie, é tudo o que os heróis nunca foram nem deviam ser. Ele é apenas humano. Como todos nós. É o chefe arrogante, mas competente que muitos têm que enfrentar no dia-a-dia. É o drogado disfarçado de profissional respeitado. É o homem de meia idade que não sabe enfrentar o amor. É o cobarde e o louco que arrisca sem saber o resultado. É o garoto que prega partidas. É o amargurado que não perdoa à vida o que lhe reservou. É um sentimentalão que, disfarçado de mau, faz o bem conscientemente.
Mas a profundidade dramática do personagem é enaltecida pelos outros. Eu arrisco-me a dizer que existe em função dos outros, que o rodeiam.

Gosto de todos. Mas o meu preferido é o Wilson. O Wilson é o amigo desencantado e ao mesmo tempo maravilhado com a personalidade de House. É como uma mãe. Está lá para ajudar e cuidar, não se surpreende com as asneiras, nem com os telefonemas às 4 da manhã, típicos de puto mimado que apenas confia numa pessoa. Wilson é o único amigo de House e o único que não tem o secreto desejo de o dominar. É o verdadeiro herói da série.

Algumas das falas da série House são realmente admiráveis. Fazem-nos gostar e odiar este protagonista improvável. House é um de nós. É terrivelmente humano.

Pode estar desactualizado, vários dias ou semanas, mas no que toca a grafismo, este BLOG bate a concorrência.
Mais não tenho a dizer, com uma ressalva: é na Suíça, nos cofres de alguns bancos, que repousam alguns segredos sobre negócios pouco transparentes em Portugal. E isto é apenas um feeling. Nada mais!

Para mim sempre foi uma espécie de jogo de futebol com jogadores barrigudos, com mulheres, e em que a bola era uma garota. Bem sei, bem sei, trata-se da vida de uma criança. Mas na verdade eu estava torcer de largo pelo nosso inimigo querido Baltazar Nunes. O homem ganhou o jogo aos proclamados pais afectivos da Esmeralda e ficaram à mostra as irregularidades que foram cometidas pelo sargento e pela sua mulher assim como a posição indecente de muitos comentadores, psicólogos e até alguma comunicação social.

Às vezes temos tanto cuidadinho com as crianças para não as traumatizar que acabamos por fazer pior. Se a criança tivesse sido logo entregue ao pai e pronto, nada disto se tinha passado. Agora com 7 anos, passou uns 50% por cento da sua vida num constante reboliço mediático.

Esperemos agora que Baltazar Nunes permita de facto àquele casal ver a menina porque também ele cometeu erros e sem eles Esmeralda podia até não ter sobrevivido.

1- o Primeiro Ministro desejou um Feliz Natal àqueles que deram "sempre o seu melhor pelo país". Ora, e nós que não demos sempre o nosso melhor, não merecemos? é que é difícil dar sempre 100%. Nós os medianos é que sustentamos este país! E já agora é bem visível que o senhor PM também não deu sempre o melhor de si, claro.

2- Que esterco é esse de as televisões andarem a dobrar os filmes da época natalícia? Bem sei que são para crianças mas por DEUS! Qualquer dia estão a dobrar tudo. Por esta passa. Mas que não se repita.

3- O Gato Fedorento já fede um bocadinho na crítica política. Principalmente porque critica sempre os mesmos e deixa de fora quem, como o PC e o Bloco de Esquerda, tem muito material de gozo para trabalhar. Porque será?

4- O governo voltou a aumentar os impostos nos carros, contrariando as medidas tomadas em 2007. Estou em pulgas para ver as vendas de 2009...


5- O Modelo deixou de ter chá em folhas.

6- Porra. Engordei 1,5 kilos nestas festas.