terça-feira, setembro 28, 2010
A dignidade de um jogador furioso consigo mesmo


Gostei especialmente do Rataaaaaaaahhhhhhhhhhhhhh!!!! Oi, ai, ai, ai
!!!!! Filaktah....

 
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segunda-feira, setembro 27, 2010
Conselho de português


José é primeiro-ministro. Foi às Nações Unidas e, na Universidade de Columbia, lançou uns fogachos sobre energias renováveis, mantendo-se alheado dos problemas que por cá vão caindo como as folhas do Outono. Em mau inglês, como o próprio admitiu, ou em português de jeito, pelo menos em tentativa, podia ter-nos feito um favor: perceber que está a destruir, a cada dia que passa, o que resta de um Portugal em estado de rastos. Antes que seja tarde, Sócrates, vai embora, pá?
 
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sexta-feira, setembro 24, 2010
Não há dilema



É preferível a demissão de um MAU governo a um Orçamento PÉSSIMO, que determinaria um aumento do IVA de 21 para 23 por cento. Basta de incompetência absoluta e de pesadelo permanente!
 
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quinta-feira, setembro 23, 2010
FMI ou o Internacionalismo Monetário




Como não acredito nem que cortem o subsídio de Natal aos funcionários públicos, nem que essa "organização democrática dos países todos" venha visitar Portugal... contentemo-nos com o tema de José Mário Branco.
 
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quarta-feira, setembro 22, 2010
A seriedade
"Estarei sempre com ele [Paulo Bento]", disse Gilberto Madail, na conferência de imprensa de apresentação de Paulo Bento como seleccionador nacional. Vai estar como esteve com Carlos Queiroz, vai... Ou Madail brinca com as palavras ou o significado destas mudaram. A seriedade começa a tornar-se num equívoco entre os homens.
 
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terça-feira, setembro 21, 2010
Portugal e o futuro... Será?
 
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O melhor amigo
Chamavamos-lhe "cão" ou "pochinho". Era tão desimportante que nunca nos demos ao trabalho de lhe dar um nome. Chegou naquela tarde de 1996, pequenino, desnutrido, cheio de medo e com um nagalho a fingir de coleira. Adonou-se logo do espaço de maneira tão poderosa como surpreendente. A partir desse momento deixou de ser possível enxotá-lo e esquecer aquele rafeiro. Sempre cheio de medo [seguramente vítima de abandono e maus tratos] ele tornou-se o meu melhor amigo de 4 patas. Nunca mordeu a ninguém, mas guardava. Não tinha o hábito de agredir os outros cães mesmo sendo eles mais pequenos, brincava e sorria como uma criança alegre e despreocupada. Era inteligente. Quando chegava da universidade carregado com o saco, ele sentia-me ao longe e ladrava. Não me conhecia. Mas bastava que eu dissesse "pochinho, então?" para ele mudar completamente a expressão, abanar o rabo e acolher-me amigavelmente. Lembro-me de termos outros cães mais bonitos e de raça, mas para mim aquele era sempre o melhor. Simples, rafeiro e bom.

Desapareceu há uns dias. Já com 14 anos, surdo, quase cego e frágil. Lembro-me de o ter visto pela manhã e lhe ter dito, "há muito tempo que não te faço umas festinhas, mas agora tenho que sair. Mais tarde". Devia tê-las feito. Tal como apareceu amedrontado e frágil assim desapareceu frágil e amedrontado. Nunca gostei tanto de um cão. Adeus pochinho.
 
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quinta-feira, setembro 16, 2010
Portugal em decadência


Cinquenta anos depois, Portugal é um país decadente. Era-o nos anos 60 do século XX. E é-o em 2010. Nada tem para oferecer aos jovens, aos adultos e aos mais velhos. Todos eles desistiram de sonhar, ou sequer de mudar o rumo das coisas. Por necessidade, obviamente, por ausência de ética e de inconformismo, também, decidem que é melhor partir para outra paragem. Parte-se para fora, porque entre fronteiras morre-se aos poucos, ou deixa-se morrer no intervalo de quatro estações. Em consciência, Portugal é, hoje, uma nação sem moral. Elites ausentes, massas sem rumo. Um povo tem aquilo que merece. Tem mesmo? E a República, com cem anos de tempo, não merecia um curso mais humano?
 
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Embarque: Para lá da Terra
O Mundo vai mudar, tal como o conhecemos hoje. Quem pensava que viajar para o espaço era uma fantasia de lunáticos, estava enganado. A Boeing prepara-se para dar um passo de leão no mercado das viagens espaciais. A Virgin, de Richard Branson, e outras, terão agora concorrência com o gigante da aeronáutica. Será ainda para o nosso tempo a democratização das viagens para lá da Terra?
 
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quinta-feira, setembro 09, 2010
Portugal positivo
Nem tudo é pessimismo e sombras. Também se cria futuro. Aqui (1 ou 2).
 
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terça-feira, setembro 07, 2010
Palavras de Pinto
António Marinho Pinto desilude. Das “verdades”, que em tempos denunciava, passou a fazer uma cruzada pelo PS e poderosos. Já ninguém se lembra, mas segundo o bastonário, a Casa Pia era um processo que visava decapitar a direcção de Ferro Rodrigues. Foi? E considera, agora, as penas para os arguidos “muito pesadas”? Por que não pede, sem papas na língua, a pena suspensa? Pena suspensa para abusadores de crianças?
Sá Fernandes fala em “terror das trevas” com esta sentença. E o que se viveu durante os anos em que as autoridades e os poderes fechavam os olhos e encobriam os abusos de menores? Idade das trevas foi um período negro em que uma instituição, que devia proteger crianças, servia de infanto-bordel para práticas sexuais de doentes mentais, abusadores perversos, ignóbeis cidadãos.
 
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sexta-feira, setembro 03, 2010
“O melhor do mundo são as crianças”
(Torre de Babel)
A frase é de Fernando Pessoa e não é nada exagerada: “O melhor do mundo são as crianças”. São. E esta evidência pode ser ponto de partida para uma reflexão sobre o processo Casa Pia, com a leitura do acórdão marcada para sexta-feira.
É inegável: durante anos, décadas, centenas de crianças foram abusadas, violadas por figuras da esfera política, cultural e desportiva. Autêntica tortura, física e emocional, contra crianças que perderam a meninice e que se pensava estarem a salvo pelo Estado, quando, na verdade, o seu ente protector foi o principal lar que permitiu, consentiu ou foi negligente com actos de uma violência monstruosa e inaceitável.
O escândalo assumiu proporções mediáticas monumentais. Semana após semana, os jornais vertiam rios de tinta. Muita informação, igual proporção em chorrilho de contra-informação ou revelações contaminadas. Não fosse o papel da imprensa e este caso teria caído no esquecimento público e na impunidade judicial. Da mesma forma, percebe-se também que muito lixo tivesse sido difundido pelos órgãos de comunicação social, para lançar poeira sobre um caso que acalentava os sentimentos da opinião pública (ora servindo interesses de estratégias de advogados, ora servindo-se do calor do caso para conquistar audiências).
Antes sequer da decisão pela Justiça - e só haverá dignidade em todo este caso se realmente a sentença for justa, séria e irrepreensível – temos de compreender que, por mais páginas que o megaprocesso tenha, nunca se fará uma reparação integral e total dos danos sobre as crianças. Nunca mesmo. E mais ainda não se devia ter chegado ao ponto de um processo com estas implicações, demorar seis anos a chegar a uma primeira decisão. Está, claro, que os recursos seguir-se-ão como gafanhotos em tempos de praga. O Estado deveria ter disponibilizado todos os recursos para que rapidamente, tanto para arguidos e como para vítimas, se tomasse uma decisão mais célere. O povo não quer sangue, pretende apenas um passo em frente para um desfecho sincero, humano e imparcial em relação a este caso - o mais mediático e democrático desde a revolução do 25 de Abril. Ou cairá mais uma pedra no descredibilizado sistema judicial português.
 
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quinta-feira, setembro 02, 2010
Sócrates, o crecheiro viajante

Foi o mesmo primeiro-ministro que criou o cheque-bebé e meses depois acabou com a promessa-disparate antes sequer de a cumprir. Agora, na inauguração de uma creche – para um total de 100 previstas no papel – José Sócrates fala em incentivo à natalidade. Podia consultar os preçários dos espaços infantis onde se faz dinheiro como nos casinos e no crédito ao consumo... É uma reforma silenciosa, sem dúvida. Reforma antes de vê-la. Tão silenciosa que ninguém a quer escutar. Temos um PM que continua a viver num país de maravilhas. Pior: que nos traz contos infantis para embalar os miúdos com pesadelos. Contada às crianças, esta estória seria “bué fatelosa”.
 
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