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Na próxima semana, começa a queda real de Sócrates.
Quando se aproxima o tombo de um Governo - e foi assim em 2005 com Santana Lopes - há como que uma estação que se aproxima. E sente-se… A Primavera virá segunda-feira e a estação de Sócrates chegará ao fim uns dias mais tarde.
O povo, que quis renovar os votos de casamento com essa figura digna de estudo patológico apurado, vendedor de uma aldrabice política persistente, terá que aguentar muitos e muitos anos o fardo da loucura.
Na Idade Média, os barbeiros provocavam sangramentos que, frequentemente, levavam à morte do paciente. Entre 2005 e 2011, um primeiro-ministro trouxe unguentos milagrosos, ventosas colectivas e tratamentos ruinosos. Os efeitos do tratamento estão à vista: Portugal é um moribundo, falido e estarrecido.
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