Em cada dia que passa, a memória auto-reinventa-se. Salvo seja: reposiciona-se, instala-se, reencontra-se, perpetua-se, talvez, com todas as vivências do passado. A memória é uma escada com imensos degraus. Em cada um destes repousa a marca dos acontecimentos.
Mais que a memória dos factos, interessa-me a memória dos afectos. Pequenos gestos da infância, da adolescência, são facilmente ressuscitados pela nossa mente. Confesso que no dia em que perder a memória dos afectos, perco o meu mundo de experiências boas. Perco-me a mim mesmo.
At 1:44 da tarde, xico
a memória é uma coisa muito interessante. podemos dicuti-la aqui com calma mais tarde. ela prega-nos partidas, inventa coisas que não existiram, desaparece, volta a aparecer do nada e comanda por vezes a nossa cognição, bloqueando-a. Recomendo "o erro de decartes" que vou começar a estudar pra efeitos académicos.
At 12:27 da tarde,
Manuel Damasio é um cientista. é interessante o livro, mas era tb muito interessante leres o livro "Discurso do Método" de R Descartes para teres noção exacta do que estamos a falar.
A memória é quase um ser com vida própria. Ela selecciona o q qr guardar e como o qr fazer.na minha memória guardo o meu atropelamento cheio de falhas, de brancas...no entanto sei como tudo aconteceu.Curiosamente o meu conhecimento dos factos, q mais tarde m foram relatados, n afectou, nem reorganizou a forma como m lembro das coisas.
O mesmo se passa com coisas simples como o cheiro das coisas e das pessoas.
Tal como diz diesnox a memória dos afectos é tb o q somos.
sem dúvida...