«Uma mulher casada no regime de comunhão de adquiridos precisa do consentimento do marido para vender a casa ou o carro, mas para se desfazer de um filho não precisa de qualquer consentimento do marido», afirmou, lamentando que, se o «sim» vencer, «o direito passe a tratar melhor as coisas do que os seres humanos». »
Fonte: Portugal Diário.
At 5:35 da tarde,
At 6:45 da tarde,
Muito gostam vocês de discutir a merda do aborto! e depois... fazem das mulheres umas malvadas... como se elas quisessem abortar só pra contrariar o pai da criança. Qts vezes não são os próprios companheiros a incentivarem o aborto? Isto não é uma questão da mulher. E sim... lamento desiludi-los, mas neste caso a mulher é uma incubadora, assim como o homem é apenas um dador de esperma! Logo... sim, o aborto deveria ter que ser consentido pelos dois. Sem os dois, não existiria o feto, logo, não estaríamos aqui a falar sobre o aborto. O corpo pode ser da mulher, mas ela ainda não consegue originar vida sozinha!
At 7:49 da tarde,
At 10:29 da manhã,
estou escandalizada so pelo facto de alguem que supostamente tem um curso e uma educação superior conseguir dizer e sublinhar estas barbaridades!!! e falando do que sei a mulher precisa do consentimento do homem porque os bens estao registados no nome dos dois. Um filho não é um bem!é algo que ambos querem ou que não podem ter!
a questão do aborto numa vista muito simplista resume-se a um direito de opção num estado democrático.
qtos e qtos exemplos conhecemos de mulheres jovens que não abortam por (a parte dos motivos sociais e eventuais crenças religiosas)pk o companheiro n quer e dp esse mesmo companheiro poe a andar p o outro canto do mundo????
escandalizada!!!!!!
oh... escandalizada?....oh.... Temos pena.
De facto a tua vista é muito simplista. O direito de opção num estado democrático não passa por tirar a vida a outra pessoa. Os direitos da mulher terminam quando começam os direitos de uma outra pessoa. O direito fundamental: Viver.
De outro modo, posso achar que é a minha opção fazer-te mal. Que intressam os teus direitos se eu tenho direito de opção na minha democracia?
Lembra-te que se trata do corpo de OUTRA pessoa, o filho, e ninguém deve ter o direito de tirar uma vida só porque acha que isso é "a sua opção"
Trás mais bons argumentos desses. :-)
At 2:52 da tarde,
ice-device: O primeiro artigo da DUDH refere liberdade, igualdade e dignidade. Ao não dar à mulher a liberdade de escolha, retira-se todo o direito de igualdade perante o homem (que não pode, por razões mais do que óbvias, transportar o embrião) obrigando-a a encarar/viver uma situação pouco digna.
Isto é tão somente a tal visão simplista que criticas!
(este será o último comentário sobre isto aqui; também tenho um spot para gerir :P)
Já agora, e ao feto, é dada a liberdade de escolha?
Sara: Já falámos noutro post sobre a interpretação abusiva da declaração dos direitos do homem.
O meu Direito de Liberdade é limitado, sempre que signifique ir contra a liberdade de outras pessoas.
A questão da Igualdade e da Dignidade posso também aplicá-la ao feto e a outras situaçãoes da vida. Ou seja, invocar direitos gerais dá para os dois lados.
É mais digno uma gravidez indesejada ou tirar a vida ao filho?
Parece que encaram a maternidade como um fardo indigno do qual são apenas vítimas. Acredito que defendam a maternidade responsável. Mas não posso conceber que as se extremem posições ao ponto de se dizer mais ou menos isto:
"o homem não carrega o filho, não tem autoridade nenhuma para abrir a boca. A mulher sim. Se achar que não quer o filho, pode tirar-lhe a vida se quiser." A nova vida em gestação não tem qualquer direito sobre a SUA vida.
é contra isto que me insurjo.
At 3:32 da tarde,
Ai ó pá! Este vai ser mesmo o último. Caraças!
Se ao feto fosse dada liberdade de escolha, ele poderia escolher? Acaso o feto tem essa capacidade? Não, pois não? Então não pode fazer mais nada senão "sujeitar-se". Por muito que te custe aceitar, essa é a verdadeira lei da vida.
Voltando, uma vez mais, à questão da interpretação da DUDH: como tu próprio dizes, o teu direito de liberdade é limitado sempre que signifique ir contra a liberdade de outras pessoas. Ao não darmos possibilidade de escolha à mulher, estamos a impor-lhe as nossas próprias convicções, ou seja, estamos a ir contra a sua liberdade. A questão da igualdade e da dignidade é, como tantas outras, uma temática filosófica sobre o momento em que tem início a vida. Para ti é quando o espermatozóide fecunda o óvulo; para mim é bastante mais tarde.
É mais digno uma mulher não ter que abortar clandestinamente. É mais digno uma mulher ter direito a cuidados de saúde adequados. É mais digno uma mulher não ver a sua vida privada exposta em praça pública.
Às 10 semanas a mulher não tira a vida a um filho porque sem ela ele não sobreviviria.
A maternidade não é um fardo para quem quer realmente ser mãe. Nunca por obrigação mas sempre por opção.
Este projecto-lei não retira nada ao homem. Pensa nisso.
CIT "Se ao feto fosse dada liberdade de escolha, ele poderia escolher? Acaso o feto tem essa capacidade? Não, pois não? Então não pode fazer mais nada senão "sujeitar-se". Por muito que te custe aceitar, essa é a verdadeira lei da vida."
Dou-te novamente a comparação do doente que está na mesa da cirurgia: tem capacidade de escolher? Não pois não? então tem que se sujeitar. E se convier ao cirurgião, por uma razão qualquer, deixa-lo morrer temos que aceitar porque assim é a lei da vida. Os mais fortes matam os mais fracos ou os que lhe estão dependentes.
Ok, se é nesses termos então estamos conversados.
A vida Começa nas primeiras células. Não é uma questão de opinião, é uma questão biológica.
O interessante é que invocas a liberdade só quando interessa: quando ela é limitada à mulher. porque quando é ao filho, já não importa.
A mulher não "tem" de abortar clandestinamente! Ela só "teria" de abortar clandestinamente se estivesse em perigo a sua vida e o estado proibisse o aborto. Estamos a subverter as prioridades. Estamos a subjugar a vida de uma pessoa às vontades e circunstancias pontuais de outra. Tal como em qualquer assassinato.
Muitas das mães foram-no por obrigação, tal como os pais, muitos de nós nascemos sem sermos planeados ou em condições difíceis. Isso não retira dignidade a ninguém. Mas bem, ainda bem que não tivemos que nos "sujeitar" à lei do mais forte.
Finalmente: Não estou no referendo para defender os direitos dos homens. Os meus direitos enquanto homem não podem colidir com interesses mais altos. Por exemplo, a vida do meu filho.
At 8:35 da tarde,
At 8:49 da tarde,
At 5:30 da tarde,
At 5:37 da tarde,
At 2:56 da tarde,
correção, não é a minha solução, é a solução de todos. E fica a saber que não faço deste referendo uma causa nobre, até por que se ganhar o NÃO vão continuar a fazer abortos, se calhar ainda mais, já que não há apoio psicológico na hora certa para fazer pensar as adolescentes, as mulheres e os homens. Todos sabemos o que é o aborto, quais as consequências e por isso e cada vez mais acho que todos devemos ser livres de escolher o que fazer nessa situação. E não quero dizer que o aborto deve ser um método contraceptivo, mas sim um meio de deixar as pessoas escolher o seu futuro e o futuro dessa vida (que para mim ainda não existe, porque não têm sentimentos,consciência ou corpo). E mais nao digo sobre o assunto. Cada um que vote como acha que é melhor e de acordo com as suas convicções.
A questão da Conciência não é consensual. Mas daquilo que se conhece (tenho falado com médicos sobre o assunto) consciencia do que é vida e dos sentimetos, começa até para lá do nascimento. Antes existem apenas reacções sensoriais. Por isso basear a liberalização do aborto em permissas dessas é um falso argumento. O corpo ainda se está a formar, mas a estrutura do sistema cardiovascular e cerebral está concluida por volta da 8/9 semana. O curioso, é que os defensores do sim entendem que a mulher pode abortar livremente até às 10 semanas porque se trata da decisão delas e da vida delas, mas às 10 semanas e um dia, vão para a cadeia. O que é que mudou?
Quanto ao aborto clandestino, ele existe tal como existem outras ilegalidades. Não é por existirem crimes, que os vamos legalizar.
que importa o marido e o filho? o que interssa é a liberdade de escolha da mulher!