terça-feira, maio 30, 2006
Amanhã
«O País está a afundar-se. É humilhante. Vocês deviam estar envergonhados». O autor da frase foi Jack Welch. O contexto da declaração foi um pequeno-almoço com empresários em Lisboa, Sexta-feira.
O guru da gestão não teve papas na língua em dizer o que pensava – ainda que a situação portuguesa não lhe seja assim tão familiar – sobre o estado da economia portuguesa.
O ex-CEO da General Electric trazia a lição bem estudada. «A sociedade precisa de uma liderança que cause um choque. Façam um ´benchmark` honesto com Espanha, Eslováquia e Irlanda. Promovam um debate nacional», alertou o autor de Vencer.
As farpas e os avisos de Welch podiam compor-se ainda mais com o cenário desenvolvido por Medina Carreira, no Prós e Contras de 29 de Maio. É inconcebível e insuportável que seis milhões de portugueses vivam à custa dos restantes quatro, frisou mais ou menos desta forma o economista.
Nem mesmo Belmiro Azevedo, que nos últimos tempos, tem levado palmadinhas agradáveis do Governo, podia ser tão demolidor. «Não se tem feito nada», apontou o senhor Sonae, para quem o executivo não tem a coragem de alterar o rumo da tragédia nacional.
Pelo andar da carruagem, e por mais optimistas que possamos ser, o país está mesmo em maus lençóis. Será que ainda vamos a tempo de fazer alguma coisa? Será mesmo? É que amanhã talvez seja tarde demais…
O guru da gestão não teve papas na língua em dizer o que pensava – ainda que a situação portuguesa não lhe seja assim tão familiar – sobre o estado da economia portuguesa.
O ex-CEO da General Electric trazia a lição bem estudada. «A sociedade precisa de uma liderança que cause um choque. Façam um ´benchmark` honesto com Espanha, Eslováquia e Irlanda. Promovam um debate nacional», alertou o autor de Vencer.
As farpas e os avisos de Welch podiam compor-se ainda mais com o cenário desenvolvido por Medina Carreira, no Prós e Contras de 29 de Maio. É inconcebível e insuportável que seis milhões de portugueses vivam à custa dos restantes quatro, frisou mais ou menos desta forma o economista.
Nem mesmo Belmiro Azevedo, que nos últimos tempos, tem levado palmadinhas agradáveis do Governo, podia ser tão demolidor. «Não se tem feito nada», apontou o senhor Sonae, para quem o executivo não tem a coragem de alterar o rumo da tragédia nacional.
Pelo andar da carruagem, e por mais optimistas que possamos ser, o país está mesmo em maus lençóis. Será que ainda vamos a tempo de fazer alguma coisa? Será mesmo? É que amanhã talvez seja tarde demais…
Lavrado por diesnox at terça-feira, maio 30, 2006 | Permalink |
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