Vasco fez uma análise do Portugal hodierno. Pulido não teve papas na língua. Valente apontou números exemplos do caos nacional. Eis alguns exemplos:
Para que é que temos um embaixador em Malta? Para quê? […] Porque as carreiras são óptimas.
Para que serve o Ministério da Ciência? […] Quem faz Ciência são as universidades.
O Ministério do Ambiente bastava-lhe ser normativo e inspectivo. E as Forças Armadas, por exemplo, podem ter cortes radicais sem prejudicar ninguém.
Ninguém trabalha no Parlamento. Há apenas umas 50 pessoais que resolvem tudo.
A classe média em Portugal nasce, vive do Estado.
Lúcido, Vasco Pulido Valente, contou a ainda uma pequena história, que não resisto a reproduzir. O que faz o pobre à vaca, quando o funcionário do Estado se vai embora, questionou VPV? O pobre mata e come a vaca. Porque, como frisou VPV, um pobre com fome, na primeria oportunidade, não perde tempo em matar a fome. Mesmo que fique depois sem a vaca...
At 1:44 da tarde, diesnox
At 2:13 da tarde, diesnox
Soluções... Ele trouxe-as: cortes nas Forças Armadas; eliminação de metade das embaixadas no MNE; a Agricultura pode ser assegurada por uma secretaria de Estado; o Ambiente é um disparate, já que nesta área tudo se regula pela via legislativa; extinção do Min. da Ciência, já que quem faz Ciência sãs as universidades; redução para menos de 100 deputados na nossa AR; eliminação de cenetnas de milhares de funcionários publicos que se alimentam dos privados; privatziação de algumas universidades; ... Chega?
At 4:02 da tarde, diesnox
At 12:44 da tarde,
não estaremos a radicalizar?
VPV é um anti-sistema e é bom nisso.
curiosamente não é incoerente, sempre critica, mas apresenta o que ele chama de saídas simples, mas pouco airosas das questões.
Num país onde é tão raro alguém ter opinião própria e esta n ser a recolha de 20 000 outras copiadas de outros sistemas políticos à espera de soluções milagrosas para o nosso país, VPV é uma lufada de ar fresco. As vezes esses ar é tóxico e com laivos de amargura, mas n deixa de ser interessante.
não gosto dele pela simples razão que não aprecio pessoas que só estejam bem a falar mal dos outros.
até pode ter razao nalgumas coisas e eu tenho o costume de o "ler" no público, mas alguém com uma atitude do "contra" por sistema devia olhar mais para si próprio.