É tudo uma questão de estratégia, afinal. A empresa quer cortar 30 mil postos de trabalho no globo. Os 1200 da Azambuja representam apenas umas pequena gota nessa opção.
É evidente que o Governo não pode ser responsabilizado pelo fecho da fábrica. Deve no entanto perceber os sinais e procurar novas vias de desenvolvimento. É que, mais cedo ou mais tarde, a Ford-VW irá deixar Palmela. E nessa altura temos de estar preparados para essa verdadeira tragédia nacional.
At 11:23 da manhã, Jane
A GM deixará de ser este ano o maior construtor automóvel mundial. Estão a racionalizar tudo. E a verdade é que a produçao em espanha está mais sustentada. Basta dizer que os fornecedores de componentes para os veículos são quase todos locais, o que não acontecia em POrtugal. Temos que enfrentar e seguir em frente, principalmente para arranjarmos uma solução para aqueles 1200 trabalhadores.
Nos negócios não há moral. Infelizmente.
O interessante é que estando a GM em crise há vários interessados em fazer alianças estratégicas com o gigante americano: Renault/ Nissan e Toyota parece que querem aproveitar a debilidade da GM para cimentarem a posição cimeira que já ocupam. NO caso da Toyota seria comer aquela que é, possivelmente, a maior empresa dos últimos 100 anos. Para um marca que nasceu nos anos 30 num país sem poderio como era o japão, não está nada mal...
Apenas uma pequena nota. A Ford já deixou Palmela há uns 3 anos. O capital da Autoeuropa é 100% VW.