Hoje, a minha vontade de visitar Cuba é oposta. Sinto mais que nunca a intenção de pôr os pés naquelas paragens… Sentir de perto a pobreza de um povo amordaçado e que reclama por melhor vida. Porque no dia em que Fidel Castro cair, o regime não mais voltará a ser o mesmo. O regime terá o desfecho que Castro sabe, mas não admite nem irá assistir.
Gostava por isso de visitar Cuba, de captar a essência da ilha de Fidel, para um dia, numa próxima oportunidade, perceber o que ganhou a Cuba livre e democrática.
Não quero que Cuba se torne numa segunda Flórida dos EUA. Que o povo mantenha a sua identidade, que o país se abra ao mundo de vez, sem perder certas qualidades. Um povo que, mesmo sem sabão e roupa, sorri e pede boleia nas calcetas esburacadas aos turistas ocidentais. Uma boleia até à Democracia…
At 2:43 da tarde,
At 3:06 da tarde, Jane
Penso exactamente como tu. Sempre disse que não pactuaria com esse senhor, mas agora que o regime está perto de uma mudança sinto uma certa vontade de lá ir.. não para Varadero ou outros destinos semelhantes, mas para a verdadeira Cuba dos Cubanos. Deve ser uma experiência de vida única.
Estou contigo. Se tiveres oportunidade aproveita, podes não ter muito tempo...
quando o regime mudar, se mudar, cuba corre o risco de ficar caótica sob todos os pontos de vista. OU pensam que transitar de um regime ditatorial para uma democracia se faz sem sacrifícios? Cuba pode literalmente ir à falencia com a concorrencia de uma economia de mercado atirand para a miséria e exclusão milhões de pessoas. Esperemos que seja a UE a liderar o processo de democratização e não os EUA....
Não te iludas tanto com a TUA democracia...